TY - GEN AU - João Marinho dos Santos TI - Ceuta não foi conquista mas começo dela SN - /doi.org/10.14195/978-989-26-1397-0 PY - 2017/// PB - Coimbra University Press KW - Mercantilization KW - Conquest KW - Corso KW - Memory KW - Religious War N1 - Open Access N2 - À medida que vamos desenhando (desde há séculos, se não milénios) o mapa-mundi da globalização, cada Povo, cada Nação também mostra interesse em ir vincando a sua carta nacional. Neste esforço de definir e reforçar cada identidade colectiva, claro está que não se esconde qualquer perigo desde que não se confunda “individualização” com “individualismo”. Ao comemorarmos uma vez mais (agora em 2015) a “Conquista de Ceuta”, nós Portugueses não pretendemos apoucar os então vencidos, já que é o “encontro” com os “outros” que nos move e distingue. Um encontro que nem mesmo a acirrada guerra religiosa e ideológica de então logrou obliterar por completo; ainda que luta armada e outras actividades geradoras de “honra”, “proveito” e “fama” tenham balanceado um Portugal independente para mais conquistas (ultramarinas), colonizações (sobretudo de espaços sem homens), descobertas (geográficas e humanas) e ensaios (modernos) de governação e administração. “Ceuta”, obviamente, não foi começo de tudo isto, mas continua a ser “registo de memória” e “dever de história”, que não apenas para os Portugueses; por tal, decidimos redigir esta colectânea de artigos UR - https://doi.org/10.14195/978-989-26-1397-0 UR - https://directory.doabooks.org/handle/20.500.12854/42935 ER -